domingo, 9 de julho de 2023

 


Sob Tarcísio, mortes causadas por PMs de SP em serviço voltam a ter alta no 1º semestre após 2 anos de queda

Estado teve 145 mortes de janeiro a junho de 2023, contra 126 no ano passado. Dados foram divulgados por órgão do Ministério Público que acompanha a letalidade policial. Em nota, a Secretaria da Segurança Pública informou que 'a principal causa da morte não é a atuação da polícia, mas sim a opção do confronto feita pelo infrator'.

Por Arthur Stabile, g1 SP — São Paulo

08/07/2023 07h00  Atualizado há um dia

Entre janeiro e junho, 145 pessoas morreram vítimas da ação policial, ocorrências classificadas pelo nome técnico Mortes Decorrentes de Intervenção Policial (MDIP). O número representa um crescimento de 15% em comparação com o primeiro semestre de 2022, quando foram registradas 126 mortes.

Os dados do Ministério Público indicavam uma tendência de queda nos dois últimos anos, com reduções seguidas depois das 436 mortes registradas em 2020: foram 287 em 2021, e 126 em 2022.

Enquanto as mortes em serviço subiram 15%, as mortes causadas por policiais de folga tiveram queda de 31% entre janeiro e junho deste ano. Foram 46 casos no primeiro semestre sob Tarcísio, contra 66 no mesmo período do ano passado (o último da gestão Rodrigo Garcia, do PSDB).

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que "a principal causa da morte não é a atuação da polícia, mas sim a opção do confronto feita pelo infrator" e que "casos de MDIP em serviço e as ocorrências envolvendo policiais de folga não devem ser equiparadas ou comparadas, vez que apresentam dinâmicas completamente distintas"

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