terça-feira, 11 de julho de 2023

 


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O novo secretário de Estado de Governo da gestão de Romeu Zema (Novo), Gustavo Valadares (PMN), tomou posse na manhã desta terça-feira (11/7) após uma semana de fortes embates na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) com a votação da recomposição salarial dos servidores do grupo de atividades da educação básica estadual. Apesar de aprovado o reajuste de 12,84%, a emenda que estendia o direito aos servidores da Segurança Pública foi rejeitada pelos deputados da base governista. Alguns parlamentares afirmam que a matéria foi rejeitada após articulação do agora ex-deputado Gustavo Valadares (PMN), já que ela não teria nenhum vício de iniciativa e teve apoio suficiente para ser protocolada.Agora como secretário responsável pela relação entre o governo Zema e o poder Legislativo, Valadares afirma que o governo não vai gastar acima do limite de arrecadação, mas reconhece a demanda do funcionalismo. “O governador tem plena consciência de que os servidores precisam ser melhor remunerados. Agora, é preciso que se faça isso com responsabilidade”, disse.
Na mesma linha do que é dito por Zema, Valadares lembrou dos problemas financeiros vividos pelo estado e pregou uma responsabilidade fiscal para manter os pagamentos em dia. “Se houver uma brecha no orçamento, na situação financeira do estado, que nos permita fazer uma recomposição de todos os servidores, isso será feito na mesma hora. Enquanto não houver, vamos continuar trabalhando com responsabilidade”, completou.

O imbróglio entre os deputados da situação e da oposição em relação ao reajuste da educação atrasou a votação do Projeto de Lei (PL) 767/2023, que converte o Programa de Reestruturação e de Ajuste Fiscal em Programa de Acompanhamento e Transparência Fiscal (PAF), o que é um pré-requisito para que o estado passe a aderir o Regime de Recuperação Fiscal (RRF).

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