domingo, 16 de julho de 2023

Moraes é hostilizado e tem filho agredido em aeroporto de Roma: 'Comunista' Do UOL*, em São Paulo 15/07/2023 15h33 Atualizada em 16/07/2023 07h25

 O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes foi hostilizado nesta sexta-feira, 14, por um grupo de brasileiros no aeroporto internacional de Roma, na Itália.


O que aconteceu?


O ministro foi hostilizado por três brasileiros por volta das 18h45 no horário local. A informação foi confirmada por interlocutores da PF e do Ministério da Justiça.



Política

Moraes é hostilizado e tem filho agredido em aeroporto de Roma: 'Comunista'

Do UOL*, em São Paulo

15/07/2023 15h33

Atualizada em

16/07/2023 07h25

27.jun.2023 - Ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em sessão plenáriaImagem: Antonio Augusto/Secom/TSE

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes foi hostilizado nesta sexta-feira, 14, por um grupo de brasileiros no aeroporto internacional de Roma, na Itália.

O que aconteceu?

O ministro foi hostilizado por três brasileiros por volta das 18h45 no horário local. A informação foi confirmada por interlocutores da PF e do Ministério da Justiça.


Segundo a PF (Polícia Federal), uma mulher identificada como Andréia chamou o ministro de "bandido, comunista e comprado".

Na sequência, um homem identificado pela PF como Roberto Mantovani Filho teria reforçado os xingamentos. Ele teria chegado a agredir fisicamente o filho do ministro, ainda de acordo com a PF.

Mantovani disse, em entrevista à Folha de S.Paulo, que viu o ministro, mas negou ter dirigido "palavra a ele"Afirmou que aguarda um comunicado oficial de acusação para dar mais detalhes de sua versão.

Moraes estava acompanhado de seus familiares no aeroporto
O ministro estava na Itália para palestrar no Fórum Internacional de Direito.

Após o ocorrido, os três brasileiros se tornaram alvos de um inquérito da Polícia Federal, mas não chegaram a ser presos.

O STF informou que não se manifestaria sobre o caso.

Repercussão
O ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), ligou para Moraes e se solidarizou.

Ministro da Secom (Secretaria de Comunicação), Paulo Pimenta disse estar indignado "contra os atos de um grupo raivoso e antidemocrático que, infelizmente, ainda existe no Brasil e fora dele.