sexta-feira, 14 de julho de 2023

 

Minas terá Bombeiros no lugar de Forças Armadas em escolas cívico-militares

Escolas serão mantidas no estado, mesmo após decisão do governo federal de acabar com programa, mas gestão compartilhada será com Corpo de Bombeiros Militares



A decisão do governador Romeu Zema (Novo) de manter as escolas cívico-militares em Minas Gerais causará uma mudança na instituição que faz a gestão compartilhada dessas instituições de ensino no estado. A partir de 2024, a administração conjunta será feita com o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMM), em substituição às Forças Armadas, de âmbito federal.Nessa quarta-feira (13/7), o governo federal havia anunciado o encerramento do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim). Após o anúncio de Zema, nas redes sociais, a Secretaria de Estado de Educação de Minas (SEE-MG) confirmou a manutenção do programa das escolas da rede estadual de ensino que estão no Pecim.  Segundo anúncio feito pelo governador Romeu Zema, as escolas cívico-militares do Estado serão mantidas em gestão compartilhada entre Secretaria de Estado de Educação (SEE-MG) e Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG)", diz a nota. A reportagem entrou em contato com a SEE-MG, que confirmou que a gestão compartilhada com os Bombeiros será a partir de 2024. De acordo com o Ministério da Educação, a mudança será gradual, "de forma a garantir a normalidade das ações educativas no restante deste ano letivo de 2023". De acordo com a SEE-MG, o CBMMG deve assumir tarefas complementares ao corpo docente das escolas, "fazendo parte da mesma equipe liderada pelo diretor escolar". "As equipes vão atuar fortemente nas dimensões afetiva, social, ética e simbólica, com foco no desenvolvimento humano global", complementa a pasta. A secretaria também afirma que as medidas do Pecim têm sido positivas, com a aprovação nas escolas aumentando para mais de 80% depois da implantação do programa.

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