Alegações sucessivas do governo do Estado tendo como cerne as dificuldades do orçamento público para promover a realização de concursos públicos para preenchimento de vagas nos quadros dos servidores por si só colocariam em destaque as vergonhosas práticas que vêm sendo denunciadas à Corregedoria da Polícia Civil de MG e às Promotorias de Justiça de Defesa dos Direitos Humanos, de Controle Externo da Atividade Policial e de Defesa do Patrimônio Público. As denúncias têm a finalidade de que sejam investigados inúmeros casos de aposentadoria de investigadores, peritos criminais, escrivães e até delegados, sob a alegação de serem portadores de doenças mentais surgidas de um dia para o outro, geralmente coincidentes com a inaceitação por parte desses afastados/aposentados de fatos traduzidos, especialmente, como assédio moral, assédio sexual e perseguições das mais diversas formas.