quarta-feira, 28 de junho de 2023

 


O reajuste dos servidores das polícias Civil, Militar e Rodoviária, além do Corpo de Bombeiros, é a principal pauta da categoria que, há meses, reivindica uma recomposição, mas encontra resistência do governo de Romeu Zema (Novo). O executivo afirma que deseja manter a recomposição das perdas inflacionárias para todo o funcionalismo, mas depende de “equilíbrio financeiro que garanta a disponibilidade de recursos em caixa”.

Em fala no plenário da Assembleia Legislativa (ALMG), nesta quarta-feira (28/6), Rodrigues agradeceu o empenho dos parlamentares em resolver a situação dos servidores e criticou a condução do tema pelo governo. “Tentamos de todas as formas estabelecer um diálogo com o governo, mas infelizmente a frieza do governo para os gritos de socorro dos servidores da Segurança Pública, não tem sido suficiente”, disse o deputado.

Rodrigues ainda afirmou que os cinco deputados que compõem a bancada da segurança fizeram diversos apelos e reuniões, mas não foram ouvidos pelo governo. “Nos restou pedir apoio aos colegas deputados”, completou.

Ontem (27/6) o PL 822/2023 foi aprovado com o voto de 57 deputados, mas a emenda não foi apreciada devido a um acordo entre os parlamentares para dar celeridade ao processo do plenário. Rodrigues informou que a emenda será apresentada e votada no retorno do projeto para apreciação em 2º turno.

Segundo Wemerson Oliveira, presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil no Estado de Minas Gerais (Sindpol- MG), os servidores não têm reajuste desde 2015. Até 2022, o valor de recomposição seria de 35,44%.

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