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Líder do governo Zema pede 'perdão pelo excesso' após bater boca na ALMG
Deputado Gustavo Valadares (PMN) discutiu com marido de servidora após ser chamado de mentiroso como o pai, o ex-deputado Ziza Valadares
O deputado estadual Gustavo Valadares (PMN) usou o Twitter para pedir “perdão pelo excesso” nesta terça-feira (6/6), após se envolver num bate-boca com o marido de uma servidora na Assembleia. O líder do governo Zema na casa após ter seu pai, o ex-deputado e ex-presidente do Atlético Ziza Valadares, chamado de mentiroso.
A discussão aconteceu durante a audiência pública da Comissão de Segurança Pública da ALMG que discutia o reajuste salarial dos servidores do setor. A categoria reivindica um aumento de 35,44%. O episódio ocorreu quando Valadares defendia o governo Zema, após a secretária de Planejamento e Gestão Luísa Barreto afirmar que, até agora, o Estado não encontrou espaço fiscal para propor uma recomposição geral aos servidores. "Ninguém aqui deste governo disse que não reconhece a necessidade de valorizar os servidores, seja da segurança, da educação ou da saúde", afirmou o líder de governo.
Quando Valadares, já sob vaias, disse que a audiência pública seria apenas mais uma das reuniões entre o governo de Minas e os representantes da segurança pública, começou a ser chamado de mentiroso por um dos presentes, que é marido de uma servidora. Ao respondê-lo, o deputado lhe disse que, "se está falando que é mentira, levante e saia (da audiência)". "Me respeite", cobrou o líder de governo.
O homem, então, exaltado, passou a cobrar respeito do deputado. Depois de se levantar, ele voltou a chamar Valadares de mentiroso. "Você é mentiroso! Você é mentiroso igual ao seu pai (Ziza Valadares, ex-presidente do Atlético)", rebateu o servidor, o que levou o deputado estadual também a se exaltar.
Antes, Valadares já havia se desentendido com um outro dos presentes, que interrompeu o líder de governo durante a sua fala. "O senhor vai me respeitar? Eu estou aqui desde às 10h. Eu ouvi barbaridades calado. Eu tô pedindo o mesmo direito que vocês tiveram (de falar sem interrupções). Vocês não precisam concordar comigo", afirmou o líder de governo. O presidente da Comissão de Segurança Pública, Sargento Rodrigues (PL), pediu em várias oportunidades que os presentes respeitassem o pronunciamento do colega.