@sargentorodriguesoficial
As carências e precariedade da estrutura atual do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais foram tema de audiência na Comissão de Segurança Pública, na manhã de hoje. Apresentei o requerimento para debatermos, principalmente, a falta de recursos materiais e logísticos disponíveis para a adequada prestação de seus serviços, além, é claro, da falta de efetivo, problema antigo da corporação para o qual, há tempos, cobro providências do governo e do comando.
Tenho recebido denúncias de que a instituição apresenta diversas precariedades e problemas nas unidades operacionais, tais como viaturas quebradas e unidades sucateadas, inobservância da carga horária legal, proibição de trocas e ocorrência de assédio moral. Vale citar episódios recentes ocorridos, como o homicídio de um tenente, cometido por um sargento, em Montes Claros, e o suicídio de um militar do 10º BBM, fatos que deixam claro o adoecimento físico e mental da tropa, muitas vezes causado por sobrecarga e condições inadequadas de trabalho. As denúncias também foram confirmadas pelo presidente da ASCOBOM, sargento Alexandre Rodrigues, e pelo representante da APNM, Cabo Antonio Raimundo Tolentino Junior.
O Coronel Peron, diretor de Logística e Finanças do CBBMG, apresentou os investimentos que tem sido feitos, dentre eles a reforma das edificações de algumas unidades, aquisições de viaturas, novos equipamentos de proteção individual e operacionais. Falou também sobre a previsão de inclusões de militares aprovados no último concurso. Deixei claro que o objetivo da audiência é chamar a atenção para que o comando fique atento ao agravamento da situação e tome as devidas providências. Nossa preocupação maior é com a questão do efetivo, escalas e viaturas! Não adianta ampliar as unidades sem ter efetivo e estrutura! Não podemos tratar nosso pessoal como número.
O comando tem responsabilidade sobre isso e precisa levar a situação ao governador. Vamos fiscalizar isso de perto!