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Andréia aponta que solicitar o fim da sua escolta seria autorizar “o assassinato de uma mulher negra legitimamente eleita”. “Sou escoltada devido a medida de proteção por ser incluída no Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos e diante das ameaças que sofro constantemente por ser presidenta da Comissão de Direitos Humanos”, afirma, em nota, a deputada estadual.
Andréia é escoltada pela PMMG desde novembro de 2021 após ser ameaçada de morte pelas redes sociais. À época, a deputada estadual, já presidente da Comissão de Direitos Humanos, questionou a operação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Varginha, Sul de Minas, que resultou em 26 mortes.
suspendeu a escolta, uma vez que, conforme a corporação, “foi verificado que não havia mais motivações para a permanência da escolta”, o que foi contestado por Andréia. A presidente da Comissão de Direitos Humanos, então, apontou que o Setor da Inteligência da PMMG não havia identificado os autores das ameaças e que seria “impossível afirmar o grau de periculosidade e o nível de risco que está correndo”.
A pedido da Mesa Diretora da ALMG, a PMMG retomou a escolta policial dias depois. Ainda em julho do ano passado, a Casa reforçou a segurança de Andréia após a deputada estadual sofrer ataques racistas. O TEMPO questionou se a Mesa Diretora corrobora o pedido da Comissão de Segurança Pública e aguarda retorno. Além disso, a PMMG também foi procurada.
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O TEMPO