Romeu Zema doa o seu salário integralmente para instituições de caridade.
Além da remuneração, os secretários recebem ainda os chamados “jetons” pela participação nos Conselhos de Administração de estatais. O valor varia conforme o mês e o secretário, mas pode chegar a até R$ 20 mil adicionais.
O reajuste salarial do primeiro escalão do governo Zema já havia sido debatido no final de dezembro, mas não chegou a ser votado por resistência da Mesa Diretora presidida pelo então deputado Agostinho Patrus (PSD).
Naquela ocasião, o clima entre as lideranças da Casa e o Palácio Tiradentes era tenso, pois a Assembleia votou o reajuste dos salários dos deputados estaduais sem que isso estivesse previsto no acordo firmado com o governo.
Os parlamentares tentaram dobrar o valor das emendas impositivas de 1% para 2% da receita do governo de Minas, o que também não havia sido acordado. A base de Zema na Casa esvaziou o plenário e não houve quórum para votação da proposta. Essas divergências acabaram prejudicando o andamento do reajuste salarial para o alto-escalão do Executivo.