Reajuste de servidores do TJMG, TCE, Ministério Público e Defensoria avança na ALMG Deputados cobram projeto do governo com previsão de reajuste para as demais categorias do serviço público estadual Por Hermano Chiodi Publicado em 01 de abril de 2025 | 19:28 Os projetos que reajustam os salários de servidores do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MG), do Ministério Público e da Defensoria Pública têm tramitação rápida na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Nesta terça-feira (1º de abril), os projetos passaram por duas Comissões da Casa. Eles estão pautados para mais uma comissão nesta quarta-feira e, se aprovados, podem seguir para votação em plenário.
Os deputados aprovaram os textos conforme foram apresentados ao parlamento, mas cobraram do governo Romeu Zema (Novo) que encaminhe a proposta de reajuste para as demais carreiras do Executivo estadual. Até agora, apenas a proposta de recomposição salarial dos professores e trabalhadores da educação chegou até a Assembleia Legislativa.
As propostas de reajuste dos servidores do TJMG, do TCE-MG, do Ministério Público e da Defensoria independem da vontade do governador Romeu Zema, pois estes órgãos têm autonomia para definir os índices e encaminhá-los para análise dos deputados. No TJMG, o desembargador Luiz Carlos de Azevedo Corrêa Junior, presidente do tribunal, propõe a correção de 3,69% retroativa a 1º de maio de 2024. No Ministério Público, o procurador-geral de Justiça, Paulo de Tarso Morais Filho, também propôs 3,69% de reajuste, também retroativo.
No Tribunal de Contas, o presidente, conselheiro Durval Ângelo, quer um reajuste de 16,02% aos seus servidores. O argumento para o aumento real, acima da inflação oficial, é que ele estaria incluindo o ano de 2015, quando os servidores do órgão não teriam tido aumento.
O único projeto que sofreu alteração significativa dos deputados foi o da Defensoria Pública, que estabelece reajuste de 4,55%, referente ao IPCA apurado entre fevereiro de 2023 e janeiro de 2024. Neste caso, o relator na Comissão de de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia, Doorgal Andrada (PRD), acrescentou a previsão de reajuste retroativo a 1º de fevereiro, que não constava da proposta original apresentada pela defensora pública-geral, Raquel da Costa Dias.